SINSERPU-JF aproveita espaço na Câmara de São João Nepomuceno para divulgar luta pelo piso salarial da enfermagem

Dando prosseguimento às atividades em São João Nepomuceno desta terça-feira (20 de julho), a diretora de Saúde do SINSERPU-JF, Deise Medeiros, ocupou, à noite, o espaço de discursos da Câmara local para, mais uma vez, ressaltar a importância da aprovação, pelo Congresso Nacional, do Projeto de Lei (PL) 2564, que trata do piso salarial e da jornada de 30 horas para os profissionais de enfermagem. À tarde, ela e os também diretores do SINSERPU-JF Cosme Nogueira, Denise Medeiros e Cleriomar dos Reis se reuniram com representantes das câmaras municipais de São João Nepomuceno, Guarani, Coronel Pacheco, Descoberto e Astolfo Dutra (cidades da Zona da Mata mineira) para tratar do mesmo assunto.

“Essa segunda atividade foi importante porque tivemos a oportunidade de esclarecer, para os vereadores e para a sociedade de São João Nepomuceno, todos os meandros da luta pela valorização da categoria, que começará com a aprovação do PL 2564. Buscamos e conseguimos apoio para a causa”, disse Deise Medeiros, que destacou ainda o pedido para que os políticos presentes ajudem na “pressão” sobre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), no sentido de que ele coloque em votação o Projeto de Lei. “Os vereadores presentes se comprometeram também a propagar a ideia junto aos colegas vereadores de outras cidades”, contou a sindicalista, que aproveitou para convidar a todos para uma grande manifestação pela aprovação do PL 2564, que acontece em Brasília, no dia 5 de agosto.

O vice-presidente do SINSERPU-JF (e presidente da FESERP-MG) Cosme Nogueira também usou a Tribuna Livre, antes da reunião ordinária da Câmara. “Durante a pandemia ficou ainda mais evidenciado o papel dos profissionais da enfermagem. Eles trabalharam e trabalham bem como sempre, mas é preciso destacar que a maioria dos trabalhadores desse setor ganha entre um e dois salários-mínimos e são obrigados a fazer dupla, até tripla, jornada – o que os leva à exaustão. E eles só querem reconhecimento com uma remuneração digna”, afirmou.