SINSERPU-JF faz balanço da IV Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres

A vice-presidente Lucilea Pereira e as diretoras Denise Medeiros (Administrativa) e Tânia Maria de Assis (Formação Sindical) avaliaram, positivamente, a participação do SINSERPU-JF na IV Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres, realizada em Juiz de Fora na quinta-feira e sexta-feira (26 e 27 de junho). A servidora aposentada Sueli Medeiros e a presidenta da AMETA (Associação dos Servidores Públicos de Juiz de Fora), Cristina Lopes também marcaram presença no evento.
Leia a seguir as impressões das sindicalistas sobre a Conferência:

“Participar da IV Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres foi, para mim, um momento muito especial e de grande aprendizado. Estar ao lado de tantas mulheres guerreiras, de diferentes histórias e lutas, reforçou a importância de estarmos unidas na construção de políticas públicas que atendam às nossas necessidades reais.
Como mulher sindicalista, Professora de creche e representante de uma comunidade, senti que era o meu dever estar presente, levando as vozes das trabalhadoras e tantas outras mulheres que ainda enfrentam a desigualdade de gênero, a sobrecarga de trabalho e a falta de reconhecimento.
A conferência foi um espaço de escuta, de construção coletiva e de reafirmação da nossa força enquanto mulheres. Contribuir com as propostas foi uma honra – porque sei que quando uma mulher participa e ocupa um espaço, ela abre caminho para muitas outras.
Saio dessa conferência com o coração cheio de esperança, com a certeza de que juntas somos mais fortes e que nossas vozes fazem a diferença. Vamos seguir na luta por mais igualdade, mais respeito e mais direitos para todas as mulheres”.

Lucilea Pereira, vice-presidente do SINSERPU-JF
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“A IV Conferência Municipal de Políticas para Mulheres foi, ao meu ver, um espaço fundamental para o fortalecimento da democracia e o avanço dos direitos das mulheres no município.
O evento reafirmou a importância da escuta ativa, da participação coletiva e da construção de políticas públicas voltadas às diversas realidades vividas pelas mulheres.
Participei ativamente do Eixo II – Cuidar, Educar, Garantir Políticas Públicas para Mulheres em Todas as Suas Dimensões, que contou com a presença de palestrantes renomadas, com vasta trajetória na defesa dos direitos das mulheres em nossa cidade.
As exposições contribuíram significativamente para reflexões profundas sobre os desafios enfrentados cotidianamente pelas mulheres, além de inspirar a formulação de propostas concretas para políticas públicas mais justas, integradas e efetivas.
A conferência como um todo representou uma oportunidade única de ampliar o diálogo, promover a escuta qualificada das demandas femininas e construir, de forma participativa, caminhos que assegurem direitos, equidade e dignidade para todas as mulheres, independentemente de suas condições sociais, econômicas ou culturais.
Mesmo não tendo sido eleita para a etapa estadual, sigo confiante de que as companheiras escolhidas representarão com compromisso e responsabilidade as pautas debatidas em nossa conferência. Continuaremos juntas na luta por uma sociedade mais justa, inclusiva e igualitária para todas as mulheres”.

Denise Medeiros, diretora Administrativa do SINSERPU-JF

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“Foi uma conferência bastante produtiva. Participei, nas discussões de grupo, do Eixo 1, onde assuntos mais abordados foram:
Os cuidadores e as
Mudanças Climáticas.
O acesso aos serviços de cuidador, não só com a família, mas muitas vezes com alguém que necessita de cuidados 24 horas – Foi solicitada uma ajuda na esfera nacional para essas mulheres.
As mudanças climáticas, foi comentado, que vem cada vez mais trazendo consequências para o dia-a-dia, como enchentes, secas, queimadas, que causam mortes e doenças, aumentando a pressão no sistema de saúde.
Para as mulheres rurais, a situação é muito mais agravante, enfrentam a falta de água e saneamento, devido ao acesso limitado.
Belém possui uma responsabilidade local e global com o meio ambiente, frente à chegada da COP 30, sendo um momento estratégico para o desenvolvimento do debate sobre a justiça climática e sua relação com a qualidade das diferentes populações e impactos na vida das mulheres e cuidadores de diversos perfis.
Foram as mulheres que tiveram seus melhores resultados no enfrentamento da COVID 19, principalmente nos primeiros meses – em uma análise de 194 países.
Concluo: Foram muitas novidades e aprendizado, interagindo com uma grande diversidade de pessoas.
Espero, que seja colhido e reconhecido esse trabalho”.

Tânia Maria de Assis, diretora de Formação Sindical do SINSERPU-JF