O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (SINSERPU-JF) celebra o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, reforçando seu compromisso com a diversidade e a luta por direitos. A data, comemorada em 28 de junho, rememora a Rebelião de Stonewall (1969), marco histórico contra a opressão policial e a discriminação. Neste Dia do Orgulho, o SINSERPU-JF reafirma seu compromisso em combater a invisibilidade e construir um serviço público plural – onde a diversidade não só é respeitada, mas celebrada como força transformadora.
“É um dia para celebrar nossa existência e nosso direito de ser quem somos. Orgulho não é superioridade, mas existir com dignidade – um grito político por direitos humanos”, define Rodrigo Valle, diretor do SINSERPU-JF responsável pelas pautas LGBTQIAPN+. Mas mesmo tendo o que comemorar, Rodrigo alerta que ainda há mais para avançar. “Somos o país que mais mata pessoas LGBTQIAPN+ no mundo. E a realidade em Juiz de Fora não é muito diferente para as pessoas trans. A nossa perspectiva de vida é de apenas 34 anos. Muitos não têm acesso a estudo, trabalho ou apoio familiar.”
Representação em evento internacional
Na sexta-feira (27), Valle representou o sindicato no webinário internacional organizado pelo Comitê Interamericano de Trabalhadores e Trabalhadoras LGBTIQA+ da Internacional de Serviços Públicos (ISP), em parceria com a República Nacional de Serviços Públicos (RNSP). O evento destacou a importância dos espaços sindicais como agentes de transformação. “Foi uma alegria ver nossa luta ecoar globalmente. O espaço sindical não pode tolerar preconceitos – é nas bases que a inclusão começa”, afirmou Valle. Ele enfatizou o papel do SINSERPU-JF em garantir direitosl, respeito no ambiente de trabalho e ascensão profissional na Prefeitura de Juiz de Fora: “O sindicato precisa ser a voz dessa parcela da população, para assegurar que servidores LGBTQIAPN+ sejam valorizados por sua competência, não rechaçados por sua orientação”.
Sindicato como espaço de luta
Valle destacou a necessidade de avançar também nas conquistas sindicais: “Precisamos levar as demandas da população LGBTQIAPN+ para as negociações coletivas. É assim que garantiremos benefícios, promoções e direitos dentro da máquina pública municipal”. Para o diretor, o movimento sindical deve ser um porto seguro: “Precisamos de abertura, não de fechaduras. Os setores privado e público precisam ser um lugar onde nossa comunidade exerça todo seu potencial”.
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