SINSERPU-JF faz 37 anos atestando a força atual das mulheres
É correta a percepção que o SINSERPU-JF chega hoje aos 37 anos com o vigor de uma entidade balzaquiana – termo feminino usado aqui por conta da força das mulheres que atualmente dirigem o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora, e também das filiadas que ajudam a impulsionar as lutas e colher as conquistas.
Deise da Silva Medeiros é a primeira presidenta eleita da História do SINSERPU-JF, e ocupa o espaço com orgulho e com a certeza de que a entidade está mais forte do que nunca. Ao lado das companheiras de diretoria (Lucilea Pereira, Denise Medeiros, Tânia de Assis, Vera Daniel, Bernadete de Paula e Rosangela Dias) ela saúda o passado, consolida o presente e mantém a fé no futuro, onde outras mulheres também vão agir e ser ouvidas.
Ode principalmente a elas, e a todos que em maior ou menor grau deram sua contribuição para a História do Sindicato.
E vida longa ao SINSERPU-JF, que nasceu 33 dias depois da promulgação da Constituição Federal, que, em seu artigo 8º, finalmente dava ao funcionalismo público o direito à organização sindical – e quem encabeçou a primeira diretoria provisória foi uma mulher: Nilcéia Maria da Silva.
Depois da criação oficial, precisou-se de um lugar para reuniões: primeiro “de favor” (no Sindicato dos Engenheiros), depois nos edifícios Juiz de Fora e Brumado, até 2005 – data da mudança para a sede própria, a atual, na Rua São Sebastião.
Desde sempre, porém, não era somente isso o necessário, e sim o ponto de apoio, naquele sentido descrito por Arquimedes: “Dê-me um ponto de apoio e moverei o mundo”. E essa alavanca veio com a confiança dos servidores que se filiaram, passaram a frequentar o seu sindicato e a se engajar nas lutas.
Elas, as batalhas, foram muitas e produziram várias vitórias e conquistas – tantas que não cabe enumerá-las. E muitos foram aqueles que contribuíram para o fortalecimento da entidade – tantos que não se deve citar, por receio de cometer injustiças por conta das armadilhas da memória, e também porque o que sempre marca um sindicato é o coletivo.