Conferência Nacional das Mulheres: SINSERPU-JF discute violência, políticas de cuidado e educação
Com um amplo leque de “Espaços de Diálogos” da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, 15 grupos ao todo, coube às representantes do SINSERPU-JF discutir “A Violência contra as Mulheres”, “Políticas do Cuidado e a Autonomia das Mulheres” e “Educação para Igualdade e Cidadania”. No primeiro tema estava a diretora Administrativa Denise Medeiros; nas discussões da segunda questão participou a vice-presidente do Sindicato, Lucilea Pereira, e a diretora de Base Bernadete Reis contribuiu no terceiro assunto.
Em cada uma das salas de discussão havia, inicialmente, um número expressivo de propostas (entre 12 e 16) e o desafio foi – após muitas intervenções, sugestões de alterações e a sistematização das ideias – priorizar três propostas principais, que serão levadas, agora, à Plenária Final, marcada para esta quarta-feira (primeiro de outubro), a partir das 9h30.
Ao final da atividade da tarde desta terça-feira (30 de setembro), a visão de Denise Medeiros:
“A 5ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres traz à tona um tema urgente e necessário: o enfrentamento da violência contra as mulheres. Apesar dos avanços conquistados ao longo dos anos, a realidade ainda mostra índices alarmantes de agressões físicas, psicológicas, patrimoniais e sexuais. Este é um chamado coletivo para fortalecer políticas públicas, ampliar redes de proteção, garantir o cumprimento das leis e, acima de tudo, promover uma cultura de respeito e igualdade. Combater a violência contra a mulher não é apenas uma pauta feminina: é uma responsabilidade social que exige compromisso de toda a sociedade”.
Lucilea Pereira, por sua vez, destacou outro fato marcante da Conferência: o lançamento do DataMulheres, uma plataforma digital desenvolvida em parceria com o Dataprev e estruturada pelo Observatório Brasil da Igualdade de Gênero. “O objetivo é automatizar a coleta, o tratamento e a consolidação de dados de registros administrativos e pesquisas estatísticas, tornando-se um mecanismo estratégico para a formulação, implementação e monitoramento das políticas públicas para as mulheres no Brasil”.
No início da noite desta terça-feira acontece uma “Caminhada das Mulheres”, contra a escala de trabalho 6 por 1 e em defesa de direitos, democracia e igualdade. Elas vão partir do Museu da República em direção ao Congresso Nacional.