O SINSERPU-JF participou, na tarde/noite desta segunda-feira (22 de setembro), de uma ampla Audiência Pública na Câmara Municipal de Juiz de Fora, sobre um problema recorrente: a violência contra os profissionais de Saúde – que sem a segurança necessária em seus locais de trabalho ficam à mercê de usuários incivilizados. “A agressão se dá em vários níveis, e acontecem também em função da falta de estrutura, de recursos e de pessoal nas unidades – daí a necessidade de concursos públicos. E o número de ocorrências é subestimado, pois nem todos registram o Boletim da ocorrência”, pontuou a presidenta do Sindicato, Deise Medeiros, que estava acompanhada dos diretores Weber Wagner (vice-presidente), Anderson Luís Gonçalves “Andinho” (Saúde), Cleriomar dos Reis, Denise Medeiros (administrativos), Agnaldo Jailson (Relações Institucionais), Marco Antônio Ribeiro (Financeiro), Irlan Pereira (Comunicação e Cultura)Rodrigo Reis e Rosângela Dias (Base).
A reunião abordou também a implantação do PRONTO/Prontuário Online Fácil nas UBS e UPAS da rede municipal. “O sistema não atende à sociedade. Os municípios que tentaram implantar algo parecido já estão voltando atrás”, registrou Deise Medeiros.
Os dois assuntos, insegurança e PRONTO, preocupam o SINSERPU-JF há meses. Além de acolher os profissionais ameaçados, o Sindicato denuncia os casos de agressão, alerta para os efeitos que a escalada de violência causa na sociedade e vem cobrando reiteradamente da Administração Municipal medidas que garantam a integridade física e emocional dos profissionais e o bom funcionamento das unidades de saúde.
Sobre o PRONTO, o Sindicato, no início de abril, já pedia uma maior discussão da medida (em tese “uma tecnologia garantidora de mais eficiência”) antes de sua implantação. À época, o SINSERPU-JF estranhava o fato de que o dispositivo nem sequer tinha sido discutido no Conselho Municipal de Saúde. Os servidores ligados à Saúde e ao Sindicato deixaram claro, com base nas suas próprias experiências profissionais, as falhas no treinamento e as necessidades de ajustes.
Em relação aos temas, o secretário municipal de Saúde, Jonathan Ferreira Tomaz, afirmou que se o PRONTO, bastante criticado pelos vereadores e pelo Conselho Regional de Medicina, “não atender as necessidades da população será revisto”. Sobre a violência nas unidades de Saúde, à luz dos dados divulgados pelo comandante do 27° Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais, Flávio Matoso (73 registros, de janeiro a agosto), o secretário municipal de Governo, Ronaldo Pinto, informou que a PJF está concluindo a licitação para a instalação de câmeras para monitoramento 24 horas nas unidades e citou um futuro concurso para aumentar o contingente da Guarda Municipal – que seria utilizada, então, para aumentar a “sensação de segurança”.
A Audiência Pública foi convocada pelos vereadores Maurício Delgado, Roberta Lopes, Sargento Mello Casal e Vitinho.
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