Beth Siqueira: Orgulho e emoção de um coração que não pulsa, samba

Beth Siqueira vai completar 50 anos de Carnaval no ano que vem – trajetória iniciada em 1976 na Escola Unidos dos Passos, com prosseguimento posterior no Grêmio Recreativo Borboleta e na Feliz Lembrança, sua escola de preferência. Paralelamente, e quase que simultaneamente, ela empresta seu gingado e sua graça de porta-bandeira aos blocos carnavalescos de Juiz de Fora – foi assim, por exemplo, com o ‘Bloco dos Servidores”, neste ano. E por que tanta dedicação assim à Festa de Momo? “Porque meu coração não pulsa, ele samba”.

Além de sambar, o coração desta são-joanense (da histórica São João del-Rei ) carrega – como ela cita muito, como se fosse um refrão – orgulho e emoção. “São os meus sentimentos em relação às homenagens, troféus e moções de aplauso que recebi”. E por que tanto prêmios e reconhecimento? “Porque sempre é um orgulho para mim, uma honra enorme carregar o pavilhão de uma Escola ou Bloco. Faço com muita dedicação, amor, seriedade e, principalmente, muito respeito. Ser porta-bandeira, carregar o pavilhão de uma agremiação, é uma responsabilidade muito grande e sou muito grata a todos aqueles que me deram essa missão”.

Lugar especial, no coração de Beth, para o desfile deste ano do Bloco do Servidor. “Ter sido convidada pelo SINSERPU-JF para ser a porta-bandeira me trouxe uma emoção especial, uma experiência de arrepiar, que não tenho como descrever em palavras”.

A próxima homenagem a Beth Siqueira já está agendada. Será no próximo domingo (21 de setembro), pelo Bloco dos Clubes, em festa denominada “Pagodão dos Clubes” e marcada para o Sport Clube Juiz de Fora (entrada pela Avenida Brasil), a partir das 12h. “Imensa gratidão a todos”, diz ela, com a voz embargada de emoção – como se fosse a primeira vez.