Mais três temas relevantes no Encontro Nacional de Educação dos Municipais, com a presença do SINSERPU-JF
A tarde deste sábado (12 de julho) do Primeiro Encontro Nacional de Educação dos Municipais da CONFETAM/CUT foi preenchida de forma bastante produtiva com três mesas de debates sobre assuntos de grande relevância. Começou com o “Plano Nacional de Educação (2025-2035) e os caminhos para valorizar a Educação Pública” (participação da advogada Mádila Barros Severino de Lima e a da deputada estadual Luciane Carminatti/PT-SC); continuou com um “Sarau Pela Equidade: Educação Antirracista em Cena” (com a professora Vilani Oliveira, secretária de Combate ao Racismo da CONFETAM) e terminou com “O FUNDEB que precisamos: desafios para o financiamento e para a carreira dos profissionais da Educação” (a cargo do sociólogo e assessor técnico do DIEESE Thiago Soares).
A vice-presidente do SINSERPU-JF, Lucilea Pereira, representa o Sindicato no evento, que está sendo realizado no Sindicato dos Químicos de São Paulo (SP). Pela manhã, ela participou ativamente do debate sobre o “Panorama da Educação no Brasil e os Desafios para a Ação Sindical” (foto 1) inclusive denunciando o desmonte das creches públicas de Juiz de Fora – nas fotos 2 e 3, Lucilea com os deputados federais Vicentinho (PT-SP) e Luciene Cavalcante (PSOL-SP).
Com base nas suas, muitas, anotações, Lucilea Pereira resumiu suas impressões iniciais do evento, principalmente sobre as discussões em torno do Plano Decenal de Educação:
“É com muita honra que participo do primeiro dia do 1º Encontro Nacional da Educação da CONFETAM, trazendo a voz das trabalhadoras da educação infantil, das creches, das escolas, das comunidades e das lutas sindicais.
Pela manhã, tivemos a presença dos deputados Vicentinho e Luciene, que responderam as intervenções feitas pelos sindicalistas presentes.
Em seguida, Maria Selma de Moraes Rocha discorreu sobre o Plano Decenal da Educação e citou a importância da participação dos sindicatos e profissionais da educação na construção e encaminhamentos de propostas.
Como professora de creche e dirigente sindical digo que o Plano Decenal não pode ser visto como uma formalidade burocrática — ele é uma ferramenta estratégica de luta, planejamento e resistência. É nele que se projetam metas, mas também se expressam nossas reivindicações históricas: valorização profissional, piso nacional, carreira, jornada digna, estrutura nas unidades escolares, e políticas de inclusão e equidade.
Afirmo com convicção: o Plano só terá legitimidade se for construído com participação popular e controle social. Precisamos ocupar os espaços de debate, pressionar os governos e garantir que nossas vozes sejam ouvidas.
Educação não é mercadoria, educação é direito!
Seguimos firmes na luta, porque só com educação libertadora construiremos um Brasil mais justo e igualitário para todas e todos!”
Neste domingo (13 de julho) as atividades começam cedo, às 9h, com a “Construção do Plano de Lutas”, em grupos coordenados. Em seguida acontece a Plenária Final, com – debate e aprovação do Documento final do Encontro.
