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05/06/2025

Agentes de Atendimento da Prefeitura: vitais para a arrecadação, mas em situação de desamparo, denuncia SINSERPU-JF

Responsáveis por impressionantes 98% da arrecadação municipal nos primeiros quatro meses de 2024 – um montante que alcançou R$ 1,1 bilhão –, os Agentes de Atendimento ao Público (AAPs) da Prefeitura de Juiz de Fora enfrentam uma realidade marcada por cortes salariais drásticos, assédio moral e falta de valorização, segundo denúncia do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (SINSERPU-JF). Enquanto sustentam as finanças da cidade, os servidores relatam estar em situação de completo desamparo.

Apesar de a administração municipal reconhecer formalmente os problemas enfrentados pela categoria, o SINSERPU-JF não observou nenhum avanço concreto – pelo contrário. Punições severas continuam sendo aplicadas, como os cortes salariais brutais de dois agentes do Departamento de Informação Geral e Atendimento (DIGA), que tiveram 50% de seus vencimentos cortados. Os AAPs são submetidos a um ambiente de trabalho hostil, com assédio moral que permanece “naturalizado” no cotidiano e está longe de ser efetivamente combatido pela Prefeitura.

O SINSERPU-JF salienta que não há qualquer cronograma ou medida palpável para revisar as punições, combater o assédio ou implementar planos de valorização profissional prometidos. As demandas por melhorias estruturais e reconhecimento seguem sem respostas satisfatórias. “Mesmo com os números comprovando a contribuição vital dos AAPs para os cofres públicos do município, a realidade imposta aos servidores se contrapõe a essa eficiência”, salienta o vice presidente do SINSERPU-JF, Weber Wagner. O dirigente destaca a contradição entre a eficiência na arrecadação recorde, que sustenta os serviços públicos, e as condições degradantes de trabalho.

Diante da situação, o SINSERPU-JF já questionou a Prefeitura sobre prazos para solução dos problemas, revisão das punições e medidas efetivas contra o assédio. A resposta obtida, segundo o sindicato, tem sido uma reiteração de “respostas genéricas”, como “Estamos trabalhando para resolver”, sem a apresentação de ações concretas ou planos detalhados.

“Essa falta de ações concretas por parte do Executivo mantém os AAPs em situações degradantes e de precariedade. E o sindicato tem sido o único amparo”, conclui Weber, enfatizando o abismo entre a contribuição econômica essencial dos agentes e o descaso com que suas demandas e sofrimentos estariam sendo tratados pela administração municipal. O SINSERPU-JF aguarda, agora, respostas e ações que transcendam as promessas e enfrentem efetivamente os problemas crônicos denunciados


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