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27/05/2025

SINSERPU-JF aponta colapso no atendimento do DAMOR

O DAMOR (Casa do Servidor), órgão vinculado à Secretaria de Recursos Humanos (SRH) da Prefeitura de Juiz de Fora, está no centro de uma crise que afeta servidores municipais. Responsável por perícias médicas, exames admissionais, demissionais e periódicos, além de atendimento social e psicológico, o departamento acumula queixas por falhas estruturais, demora no atendimento e falta de funcionários – cenário que contraria seu objetivo de promover qualidade de vida e bem-estar do servidormunicipal. Para piorar, em maio deste ano, o número de atendimentos no local praticamente triplicou.

Um servidor municipal, que preferiu não se identificar, relatou ao SINSERPU-JF ter enfrentado obstáculos para receber assistência após uma cirurgia nas pernas. Com mobilidade reduzida, ele tentou contato telefônico por dias, sem sucesso. Ao se deslocar até o DAMOR, deparou-se com um local superlotado e apenas dois funcionários para atender à demanda. “Não tinha como esperar tanto tempo, desisti”, desabafou.

O relato não é isolado. Desde janeiro, o sindicato recebe dezenas de denúncias semelhantes: servidores são obrigados a enfrentar filas intermináveis, não conseguem agendar perícias ou sequer obtêm retorno por telefone. “É um descaso com quem já está fragilizado por questões de saúde”, criticou o vice-presidente do SINSERPU-JF, Weber Wagner, que esteve no local nesta terça-feira (27). Ele constatou que perícias e consultas só estão sendo agendadas presencialmente.

Sindicato cobra respostas da Prefeitura

Há meses, o SINSERPU-JF pressiona a Prefeitura por medidas para resolver os problemas no DAMOR. Questionamentos formais foram encaminhados ao Executivo municipal, mas não houve avanços. “A situação permanece inalterada, e os trabalhadores continuam sem o suporte necessário”, lamentou Weber, destacando que a procura triplicou em maio. “Isso é atípico para o período e só agrava o que já estava precário”.

O DAMOR é essencial para garantir direitos previstos em lei, como licenças médicas e acompanhamento psicossocial. A falta de estrutura, no entanto, coloca em risco a saúde dos servidores e impacta diretamente a qualidade do serviço público. “Como cuidar da população se nem nossos próprios funcionários são atendidos?”, questionou a presidenta do SINSERPU-JF, Deise Medeiros.

Como denunciar

O SINSERPU-JF orienta servidores que enfrentaram dificuldades no DAMOR a formalizarem denúncias, garantindo anonimato. As reclamações podem ser feitas presencialmente na sede do sindicato (Rua São Sebastião, 780, Centro), por e-mail (sinserpujf@yahoo.com.br) ou pelo telefone (32) 3215-1855.

Enquanto a Prefeitura não se posiciona, a categoria permanece em alerta. “Não vamos nos calar. É obrigação do poder público oferecer condições dignas de atendimento”, reforçou Deise.


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