No último sábado (24), a Comunidade Quilombola Colônia do Paiol, localizada em Bias Fortes (a 80 km de Juiz de Fora), realizou a Grande Festa da Cultura Negra, um evento que celebrou a ancestralidade, a resistência e a pluralidade das tradições afrodescendentes. Os diretores do SINSERPU-JF, Alexandre Pereira (Base) e Adenilson Reginaldo (responsável pela pasta Social, Raça e Gênero) e a pedagoga Marilda Simeão, militante do Movimento Negro Unificado (MNU), da Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver e do Instituto Periferia no Poder, foram alguns dos convidados presentes.
Com cerca de 250 famílias, o quilombo, reconhecido como espaço histórico de preservação cultural, recebeu moradores da região, militantes e representantes de entidades para um dia de trocas simbólicas, arte e fortalecimento comunitário. A programação incluiu um almoço com alimentos cultivados no local, seguido por um cortejo musical que percorreu a rua principal do quilombo ao som dos tambores. Vestidos com trajes tradicionais e carregando bandeiras, os participantes apresentaram suas identidades culturais em uma marcha que simbolizou a união entre passado e presente. “É uma festa da diversidade, onde a dor e a alegria da resistência se transformam em sons, cores, danças e afeto. É sobre existir e celebrar a vida”, destacou Marilda Simeão, pedagoga e militante do Movimento Negro Unificado (MNU), uma das convidadas.
Cultura viva e resistência
O evento incluiu apresentações de jongo, maracatu, samba, congada e folia de São Sebastião, além de debates sobre a importância da preservação dos saberes tradicionais. A aula “No mundo cabe todo mundo!” promoveu reflexões sobre inclusão e reparação histórica.
Para o diretor do SINSERPU-JF, Adenilson, é necessário reconhecer o papel do quilombo na construção da memória coletiva. “Esta festa é um registro vivo da luta de um povo que resiste há séculos. Apoiar essa cultura é defender a história do Brasil”, afirmou. Ele observou que evento não apenas celebrou a cultura negra, mas também reafirmou a urgência de políticas públicas que garantam a sobrevivência de comunidades quilombolas. “Resistimos para existir, e existimos para transformar”, resumiu.
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