Na última quina-feira (15), representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (SINSERPU-JF) e da Associação Municipal de Apoio Comunitário (AMAC) reuniram-se para discutir avanços e pendências nas negociações relacionadas aos direitos dos trabalhadores da educação e da assistência social. O encontro, realizado na sede da AMAC, abordou temas como reajuste salarial, reposição financeira e a falta de diálogo da Prefeitura com as entidades.
Pelo SINSERPU-JF, estiveram presentes a presidenta Deise Medeiros, os vice-presidentes Weber Wagner e Lucilea Pereira, o diretor jurídico Raphael Oliveira, e os diretores Bernadete de Paula Reis e Luiz Carlos Torres ‘Kaizim’. A AMAC foi representada por seu diretor-presidente, Márcio Leone Vargas, o superintendente Alexandre Andrade, a gerente de Recursos Humanos, Ângela Souza, e a gerente do Departamento de Proteção Especial, Bianca Brandel.
A pauta da reunião incluiu demandas aprovadas em assembleia pelos trabalhadores, com alguns progressos pontuais, mas a maioria dos temas ainda aguarda resolução. Novos encontros estão previstos para avançar nas negociações.
Reajuste salarial e impasse com a Prefeitura
Um dos pontos centrais foi a proposta da prefeitura para o reequilíbrio financeiro das Organizações da Sociedade Civil (OSCs), que atuam nas áreas de Educação e Assistência Social. O município ofereceu reposição salarial baseada apenas no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), sem pagamento retroativo aos trabalhadores.
O SINSERPU-JF classificou a proposta como “inaceitável”, destacando que a ausência de retroativo prejudica os funcionários, que já enfrentam atrasos nos repasses financeiros dos convênios públicos. De acordo com o sindicato, a Prefeitura tem descumprido prazos legais, o que impacta diretamente as negociações entre a AMAC e a entidade sindical.
Falta de diálogo
A vice-presidente do SINSERPU-JF, Lucilea Pereira, criticou a postura da administração municipal. “A AMAC sempre sofreu com o descaso de todas as gestões, incluindo a atual. Sabemos que, para fechar qualquer acordo, a associação depende do reequilíbrio dos convênios com a prefeitura. Desde o início do ano, tentamos estabelecer diálogo com a Secretaria da Fazenda, sem sucesso. Seguiremos lutando para que esses profissionais, que entregam serviços essenciais com excelência, sejam valorizados. Não somos funcionários públicos, mas nosso trabalho fortalece o reconhecimento da prefeitura nas áreas que atendemos.”
Próximos passos
O SINSERPU-JF reforçou que continuará pressionando por melhores condições salariais, transparência nos repasses e respeito aos prazos legais. A entidade também destacou a importância de reconhecer o papel dos trabalhadores vinculados às OSCs, que, embora não sejam servidores públicos, prestam serviços críticos para a população.
Enquanto as negociações seguem sem acordo, a AMAC e o sindicato buscam agilizar novas reuniões para resolver os pontos pendentes. A cobrança por uma resposta concreta da Prefeitura permanece no centro das discussões.
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