O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (SINSERPU-JF) denuncia, a ausência de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e a falta de banheiros para trabalhadores operacionais do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb). As irregularidades foram identificadas durante fiscalização realizada pelos diretores Adenilson Reginaldo (Social, Raça e Gênero) e Irlan Pereira (Comunicação Social e Cultura), que monitoram a implementação da redução da jornada laboral para seis horas diárias.
Além de verificar o cumprimento do novo horário, o sindicato observou problemas estruturais críticos. “Conseguimos ajustar o horário do lanche para às 10h com 15 minutos de intervalo, mas a precariedade dos materiais nos surpreendeu”, afirma Adenilson Reginaldo. Entre as falhas estão a escassez de máscaras, luvas e vassouras, além do uso de roçadeiras inadequadas para terrenos íngremes. “O equipamento correto seria a roçadeira costal, específica para barrancos, mas eles utilizam modelos para áreas planas, o que eleva os riscos de acidentes”, explicou.
Condições insalubres e improvisos
Na Avenida Brasil, os diretores do sindicato flagraram servidores usando galhos de árvores para limpar o entorno do Rio Paraibuna, em vez de ferramentas adequadas. Adenilson destaca que muitos trabalhadores estão comprando EPIs do próprio bolso. A falta de banheiros nos trechos onde o serviço é executado também preocupa: o ônibus que disponibiliza o banheiro químico costuma ficar estacionado distante das equipes, o que dificulta o acesso.
Demlurb alega dependência de licitação
Questionado sobre a aquisição dos equipamentos, o Demlurb argumentou que aguarda processos licitatórios. O sindicato, porém, rebate: “A Prefeitura precisa fiscalizar. Se houver um acidente, a responsabilidade é do órgão público”, alerta Adenilson, lembrando que a obrigatoriedade dos EPIs está prevista na CLT (Lei nº 6.514/1977), essencial para prevenir acidentes e doenças ocupacionais.
Próximos passos
O SINSERPU-JF manterá o monitoramento e cobrará da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) o cumprimento das normas de segurança. “Continuaremos pressionando por condições dignas. A saúde dos servidores não é negociável”, conclui o diretor Irlan.
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