Em evento organizado pelo SINSERPU-JF na noite desta sexta-feira (14 de fevereiro), na Toca da Raposa, o Bloco do Servidor apresentou a Rainha e a Rainha Trans da bateria: Gracinda Rosa Ribeiro e Mirella da Silva Ferreira; e divulgou o samba-enredo para o desfile da próxima sexta-feira (21 de fevereiro). Veja abaixo, na primeira foto, a letra do samba, composta por Lupércio e Mestre Caio e interpretado por Coxinha.
“Muita alegria e muito orgulho. Sou apaixonada pelo Carnaval, coisa de família, e espero representar bem o servidor” , afirmou Gracinda Rosa, que recebeu a faixa do professor e ex-diretor do SINSERPU-JF, Joaquim Tavares.
“Muito lisonjeada por ser a primeira rainha trans da história do Bloco e representar tantas mulheres trans. Não é só Carnaval, desfile, é luta”, discursou Mirella da Silva, “enfaixada” por Fábio Esteves.
“É muito gratificante ouvir isso, pois a atual direção do Sindicato abraça a diversidade: LGBTQIA+, movimento negro, coletivo das mulheres e PCD. O SINSERPU-JF é inclusivo! A Mirella representa a primeira rainha trans dos blocos de Juiz de Fora. Nunca antes houve uma participação assim. O Bloco do Servidor está inaugurando a participação da diversidade”, destacou a presidenta do Sindicato, Deise Medeiros.
“Sobre a coroação das rainhas: chamei a Mirella, Rainha Trans, para demonstrar o quanto a entidade abraça a diversidade – importante e simbólico; A Lucilea corou a Gracinda, a Rainha Cis, seguindo a mesma dinâmica dos casais de mestre-sala e porta-bandeira”, disse Deise Medeiros.
As duas bandeiras do SINSERPU-JF que vão abrir o desfile do dia 21 foram entregues a passista Bia Costa e ao casal Bete e Aloísio.
“Chamei a Bete e o Sambista (Aloísio) para entregar a bandeira porque eles são servidores. Eles vão ‘puxar’ o Bloco, o casal oficial de mestre-sala e porta-bandeira. A Lucilea (vice-presidente do SINSERPU-JF) entregou oficialmente a outra bandeira a Bia Costa, funcionária da AMAC. Ela vai ‘puxar’ os foliões do Bloco, no dia 21. Então teremos duas porta-bandeiras e dois mestres-salas”, explicou Deise Medeiros.
A vice-presidente do SINSERPU-JF, Lucilea Pereira, também falou sobre a noite histórica:
“Gostaria de expressar meu profundo agradecimento a todos que contribuíram para o sucesso deste evento tão especial.
Em primeiro lugar, agradeço à Comissão da Diretoria do Bloco do Servidor, cuja dedicação e empenho foram fundamentais para que tudo acontecesse da melhor forma.
Um reconhecimento especial vai para as nossas rainhas, Gracinda e Mirella, que aceitaram o convite para representar o bloco com tanta elegância, carisma e talento. Parabenizo também as porta-bandeiras e o mestre-sala, Fabinho e Aloisio do Ladeira, além de Dida do Bloco Pintinho de Ouro e de todos os membros da Aesbloc, que nos acolheram com imenso carinho e entusiasmo.
Aos cavaquinistas, Caçula do Banjo e Felipe Ferriero, e ao professor Betão, minha gratidão por enriquecerem nossa celebração com sua arte e energia. Um agradecimento especial à costureira Lucineia (Néia), que tem contribuído de forma decisiva para que o nosso Bloco se apresente com toda a beleza no dia 21.
Não posso deixar de mencionar a Bateria Ritmo Quente, comandada pelo talentoso mestre Caio, e toda a diretoria do SINSERPU-JF, que apoiaram e colaboraram para que o evento transcorresse de maneira organizada e memorável.
Foi um evento lindo, repleto de momentos de descontração, alegria e emoção. As rainhas proporcionaram um show de samba que evidenciou toda a sua elegância e carisma. Sinto-me imensamente feliz por ter participado desse momento tão importante para o SINSERPU-JF, que marca o retorno do Bloco do Servidor.
A todos, meu sincero muito obrigado!”
O samba “Quem faz o serviço é o servidor” está em sintonia com a Campanha Salarial 2025 dos servidores públicos municipais, cujo mote é “Quem cuida desta cidade sou eu” – lembrando a importância do funcionalismo e a urgente necessidade de valorização.
Bem no espírito irreverente e na conotação política que marca o Carnaval no Brasil, o samba-enredo e os abadás do Bloco do Servidor fazem referências também a “Caixa de Pandora”, o objeto que segundo a mitologia grega contém todas as desgraças do mundo – no caso de Juiz de Fora: desmonte do serviço público, precarização, privatização, escala 6×1, fim das carreiras, fim do DAMOR, assessor I e II e a contratualização.
Já o jabuti remete a uma “fábula” dos corredores do Poder em Brasília, usada quando os políticos “enfiam” um artigo estranho e alheio ao tema em algum projeto de lei. A prática, símbolo da famigerada “esperteza” e bastante comum no Congresso Nacional, foi definida pelo então deputado federal Ulysses Guimarães com a frase (presente nos abadás do Bloco do Servidor): “Jabuti não sobe em árvore. Se está lá, ou foi enchente ou foi mão de gente”.
Os abadás do Bloco do Servidor, a propósito, estão sendo vendidos na sede do SINSERPU-JF (Rua São Sebastião, 780), das 8h às 18h. Os valores são:
– R$ 25,00 e mais 1kg de alimento não perecível (exceto fubá e sal), para servidores públicos municipais filiados ao Sindicato
– R$ 30,00 e mais 1kg de alimento não perecível (exceto fubá e sal), para não filiados e público em geral.
Ressaltando que está liberada a compra do abadá com desconto em folha – neste caso, R$ 30,00, com R$ 5,00 sendo destinados à aquisição de alimentos não perecíveis (que serão doados a instituições de caridade). Ou seja, há a possibilidade de realizar a compra do abadá sem a doação física de alimento não perecível, acrescentando o pagamento de R$ 5,00 ao valor do abadá.
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