Sempre atento ao problema, o SINSERPU-JF, mais uma vez, se solidarizou com as vítimas, diretas e indiretas, se reuniu com gestores responsáveis e apontou as medidas que precisam ser tomadas para sanar o problema.

      Leia abaixo o relatório sobre o caso, elaborado pelo diretor de Saúde do SINSERPU-JF, Anderson Luís Gonçalves “Andinho”, que, com o diretor de Base Luciano Ferreira da Cruz, se reuniu, na tarde desta terça-feira (3 de dezembro) com o gerente da Saúde Primária da Secretaria Municipal de Saúde, Robert Neylor, e assessores. Além de tratar do caso específico de Monte Verde, o encontro serviu para definir a realização de reuniões quinzenais, entre o Sindicato e os gestores municipais do setor, para discutir esse problema crônico e deliberar sobre medidas efetivas para acabar com a violência nas unidades de saúde.

Pontos principais do caso:

1. Agressão e ameaça – Uma usuária de 35 anos, conhecida por apresentar comportamentos agressivos, invadiu o consultório médico, intimidando a equipe e agredindo fisicamente um técnico de enfermagem;

2. Ação tardia das autoridades – Apesar das chamadas, a Guarda Municipal não compareceu ao local, e a Polícia Militar chegou com significativo atraso;

3. Falta de segurança na unidade – A UBS, localizada a 40 km do centro da cidade, não possui grades de proteção ou rota de fuga, aumentando o risco para os profissionais;

4. Histórico da usuária – A usuária já recebeu atendimento psiquiátrico especializado, mas sem diagnóstico que explique seu comportamento agressivo.

Providências relatadas:

1- O gerente da Saúde Primária/Secretaria Municipal de Saúde, Robert Neylor, está ciente da gravidade do caso e planeja reunir a equipe para definir medidas de segurança;

2- O SINSERPU-JF está acompanhando o caso de perto, buscando apoio para garantir a segurança e os direitos dos servidores.

Reivindicações necessárias:

1. Segurança reforçada – Instalação de grades de proteção e criação de rotas de fuga nas unidades de saúde vulneráveis;

2. Treinamento para a equipe – Capacitação para lidar com situações de crise, incluindo protocolos de proteção em casos de violência;

3. Apoio psicológico – Atendimento aos profissionais impactados pelo evento, garantindo suporte emocional e evitando adoecimento por trauma;

4. Ação eficaz das autoridades – Garantia de resposta rápida das forças de segurança para proteger os profissionais e usuários.

Conclusão:

Casos de violência em unidades de saúde expõem não apenas os trabalhadores, mas também a população que depende desses serviços essenciais. A atuação do SINSERPU-JF e a mobilização da gestão municipal são cruciais para a implementação de medidas preventivas que resguardem os profissionais e a continuidade do atendimento à comunidade.