A situação do Canil Municipal e dos servidores que lá atuam foi o assunto principal da reunião mensal entre o SINSERPU-JF e a Secretaria de Governo, realizada na manhã desta segunda-feira (13 de dezembro). O Sindicato cobrou melhores condições de trabalho e a valorização dos funcionários. “Não queremos tratamento diferenciado, mas para continuar prestando um serviço público de qualidade é necessário que os servidores se sintam valorizados e também equipamentos melhores. Os trabalhadores sofrem muita pressão e o Sindicato, mais uma vez, ouve o clamor da categoria que merece ser respeitada e valorizada”, afirmou o presidente do SINSERPU-JF, Francisco “Chiquinho” Carlos da Silva. “É um trabalho muito bem feito o que eles executam, merecem um abono por isso. O ideal é que os servidores sejam funcionários de carreira e tenham uma relação mais estreita com os animais”, completou o diretor de Comunicação e Cultura do Sindicato, Joaquim Tavares. A Administração Municipal, conforme visão da secretária de Governo Cidinha Louzada, aposta na iminente constituição de um Conselho Municipal, que vai discutir as questões inerentes ao Canil e será formado por 14 membros, metade deles integrantes da sociedade civil. “Não estamos inertes, desde que o Canil passou do DEMLURB para a responsabilidade da Secretaria de Saúde. O trabalho está sendo estruturado nesse período de transição”, garantiu o subsecretário de Vigilância em Saúde, Jonathan Ferreira Tomaz.
Durante a reunião, foi lembrado ainda a indevida atuação da vereadora Kátia Franco nos assuntos do Canil, com a parlamentar frequentemente constrangendo os servidores – uma denúncia antiga do SINSERPU-JF.
O vice-presidente do SINSERPU-JF, Cosme Nogueira, que também participou do encontro – assim como o diretor financeiro do Sindicato, Antônio Carlos de Sant’Ana – aproveitou a reunião para cobrar as prometidas melhorias nas condições de trabalho no Setor de Coletas do DEMLURB (onde os trabalhadores são obrigados a fazer suas refeições ao relento, em condições insalubres) e sobre a situação de trabalhadores da Secretaria de Obras, que, em trabalho itinerante, não tem condições de, por exemplo, esquentar as refeições. O secretário Municipal de Recursos Humanos, Rogério Freitas, prometeu, para ainda esta segunda-feira, uma posição oficial da Prefeitura sobre essas duas demandas.
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