SINSERPU-JF reafirma posição de retorno às aulas só com segurança

Durante participação em Audiência Pública sobre o tema, realizada na Câmara Municipal de Juiz de Fora na tarde/noite desta terça-feira (17 de agosto), representantes do SINSERPU-JF reafirmaram a posição do Sindicato de que o retorno das aulas presenciais no município só deve se dar com segurança, para preservar a saúde de alunos, professores e profissionais da Educação.  “Somos a favor da volta às aulas, mas com critérios rigorosos”, resumiu o presidente do SINSERPU-JF, Francisco “Chiquinho” Carlos da Silva. E essa volta com segurança só se dará com vacinas. Nesse sentido, ele lembrou que o SINSERPU-JF foi “pioneiro na reivindicação de vacinas para os todos os servidores e trabalhadores que atuam na linha de frente do combate ao novo coronavírus, sem discriminar ninguém: funcionários da Secretaria de Obras, da EMPAV, motoristas – ou seja, aqueles que não pararam um dia sequer desde que a pandemia começou”.

Também com direito a voz na Audiência Pública, o vice-presidente do SINSERPU-JF, Cosme Nogueira, foi na mesma linha. “Todos queremos o retorno (das aulas) mas com responsabilidade e não com demagogia”, disse. Ele parabenizou os professores, “que estão trabalhando como nunca” mesmo fora das salas de aula e lembrou que vários servidores públicos (pessoal do DEMLURB, fiscais de posturas, guardas municipais e enfermeiros, entre eles) estão trabalhando desde o início da pandemia – “zelosos de um serviço público que o Governo Federal quer acabar com a PEC 32/20”. Por fim, Cosme Nogueira ressaltou que a Audiência Pública sobre o assunto só foi necessária porque o Governo Bolsonaro não adquiriu vacinas, “preferindo negociar propina” em torno dos imunizantes.

Já o diretor de Comunicação e Cultura do SINSERPU-JF, Joaquim Tavares, ressaltou o valor da ciência e considerou “bastante produtivo e positivo” o fato de que a necessidade da vacinação tenha ganhado importância e destaque entre os presentes. Sobre o retorno às aulas, ele destacou a particularidade de cada ambiente escolar, que deve ser levada em conta.

A Audiência Pública contou com as presenças das secretárias municipais de  Governo, de Educação e de Saúde – que prometeram a volta das aulas presenciais, com segurança, em setembro – educadoras, sindicalistas e representantes de movimentos sociais e econômicos da cidade.