SINSERPU-JF exige estrutura para os funcionários da Regional Leste, que passará a atender apenas pacientes com Covid-19

Diretores do SINSERPU-JF participaram, na manhã desta terça-feira (16 de março), de uma reunião na Regional Leste, para discutir a nova situação da unidade que, conforme decisão recente da Administração Municipal, passará a atender apenas pacientes com Covid-19. E essa nova realidade tem um complicador, já que a Regional está em obras e, em função disso, funcionará com entrada por apenas uma das portarias.

Desde sábado (13 de março), e no encontro desta terça-feira, o Sindicato vem exigindo uma melhor estrutura para o trabalho dos funcionários do local, visando a eficiência e a segurança dos serviços, e um melhor atendimento da população.  Entre essas exigências estão a definição de um protocolo oficial, um fluxograma de atendimento, melhores equipamentos (aparelho de raios-X, por exemplo – que não funciona a contento há muito tempo), um gerador, insumos, roupa de cama, adequações, um plano de ação e até publicidade, para que o cidadão saiba com clareza a nova realidade, que a Regional Leste é apenas para pacientes de Covid-19 – evitando assim que outros pacientes cheguem ao local, e se chegarem sejam redirecionados imediatamente. “Obviamente que os servidores estão prontos para a tarefa, mas é necessário esse aparato que por ora eles não têm. Dentro do contexto atual, de grave pandemia, é uma questão muito importante, em todos os sentidos e cabe ressaltar que os trabalhadores não foram, em nenhum momento, convidados a discutir o tema”, afirmou a diretora de Saúde do SINSERPU-JF, Deise Medeiros – que na reunião estava acompanhada dos diretores de Base do Sindicato, Cleriomar dos Reis e Denise Medeiros.

“Se a Prefeitura não cuidar dessa situação, além do risco estará sendo incoerente com o próprio decreto que trata dos cuidados durante a pandemia do novo coronavírus. É preciso discernimento nessa hora e coerência, para que a taxa de internação seja reduzida”, completou Deise Medeiros, que ressaltou ainda que a situação foi informada a ouvidora municipal de Saúde, Samantha Borchear, e à Câmara Municipal, através do vereador Marlos Siqueira, presidente da Comissão de Saúde do Legislativo local.