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05/03/2021

Mês da Mulher: “Precisamos ser vistas como seres humanos que tem também seus problemas e não somente como máquinas”

 
No Mês da Mulher, o SINSERPU-JF vai dar, neste espaço, voz a Elas. O segundo depoimento, de uma série, é de Denise da Silva Medeiros, auxiliar de enfermagem no CTI do HPS e diretora de Base do SINSERPU-JF.
 
“Na semana que comemoramos o Dia Internacional das Mulheres não posso deixar de dar o verdadeiro destaque dessas guerreiras que se misturam em vida profissional, trabalho doméstico e cuidar dos filhos.
 
A pandemia está sendo difícil para todos, mas, no mundo empresarial, quem está sofrendo particularmente são as mães. A necessidade de compatibilizar a vida familiar com a profissional, incluindo a convivência no lar, o trabalho doméstico e a educação on line, está criando momentos de muita tensão. Tanto que existem mães que estão pensando em reduzir sua jornada de trabalho ou, inclusive, pedir demissão.
 
As dificuldades são maiores para as mulheres que têm crianças pequenas. As mulheres com crianças menores têm muitas dificuldades nos cuidados com filhos. É uma das maiores dificuldades que enfrentaram durante a pandemia. Os motivos são variados. Por um lado, as mulheres enfrentam uma dupla jornada: precisam desempenhar tarefas árduas tanto no trabalho como em casa.
As mulheres têm também outro medo que as assombra e decorre da culpa por não alcançar um bom desempenho ou serem julgadas negativamente no trabalho por culpa das responsabilidades em casa. A pressão é mais intensa para as mães que ocupam cargos executivos ou de média gerência. Além disso, enfrentam mais probabilidade que os homens de deixarem seu trabalho ou recuarem na carreira profissional.
 
Se há algo para que a pandemia está servindo é para nos ajudar a rever coisas, tanto em nível pessoal como profissional. Este exercício deveria ser feito também dentro das empresas, para que as mães e os pais possam desenvolver seu talento no marco em que as condições pessoais permitirem. Em momentos de confinamento, quando muita gente precisa se envolver na educação dos filhos dentro de casa, nem os pais nem as mães estão em condições de dar 100% de si, e a empresa deve agregar valor à sociedade cuidando de seus empregados. Manter regras de separação entre a vida familiar e a profissional seria a boa ideia. A conexão com o trabalho a qualquer hora e em qualquer momento não faz sentido. Dentro de casa, precisamos de espaço para trabalhar e para a nossa vida privada. Necessitamos de programas de bem-estar ou saúde mental a seus funcionários. Precisamos também reforçar a comunicação durante a época dura da pandemia.
 
Enfim, precisamos ser vistas como seres humanos que tem também seus problemas e não somente como máquinas”.
Denise, dia da Mulher

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