O Dia do Gari é comemorado no Brasil, anualmente, em 16 de maio. Em Juiz de Fora, o SINSERPU-JF se compromete a valorizar todos os profissionais que trabalham diariamente no cuidado e limpeza da nossa cidade. Uma categoria imprescindível para um bom convívio social. Lembrando que a manutenção de uma cidade limpa e organizada é responsabilidade de todos.
Para o vice-presidente do SINSERPU-JF Cosme Nogueira, a comemoração no dia do Gari sempre traz a lembrança de um profissional que faz a diferença na vida de todos nós. Uma categoria discriminada, que, mesmo diante das adversidades, não perde a alegria no cumprimento de suas funções. “Que o dia do Gari possa, de fato, evidenciar a importância desses homens e mulheres que clamam por reconhecimento e respeito.”, completou Cosme.
A data visa homenagear os profissionais responsáveis em manter as ruas, praças e praias limpas de todo o lixo gerado naturalmente ou por ação do ser humano.
Em terras brasileiras, os garis não recebem o devido respeito e visibilidade que merecem.
Do ponto de vista cultural, o ofício de coletor de lixo é descredibilizado no Brasil. Frequentemente pessoas reconhecem os garis como profissionais que exercem uma atividade de pouco prestígio ou importância.
Contudo, para além do pensamento preconceituoso, campanhas de conscientização ambiental e o crescimento dos problemas gerados pelos “lixões”, evidenciam que a ação dos garis é de grande importância para que realizemos a separação e reciclagem dos rejeitos que nós produzimos. E esse é apenas um dos benefícios do trabalho do gari.
Também podemos viver numa cidade mais organizada, limpa e bonita, graças ao trabalho dos coletores de lixo. Mas é muito importante que cada indivíduo faça a sua parte e não jogue lixo nas ruas, praças e praias, por exemplo.
Lembre-se: cuidado, limpeza e organização de espaços públicos é responsabilidade de todos.
De onde vem o termo “gari”?
Uma das primeiras ações organizadas para o serviço de recolhimento do lixo urbano apareceu no Brasil quando o governo imperial contratou o francês Pedro Aleixo Gary, em 1876, para transportar o lixo produzido no Rio de Janeiro para a ilha de Sapucaia.
Assim, os cariocas quando queriam que as ruas fossem limpas após a passagem dos cavalos, chamavam os “garis”.
O sobrenome daquele contratado acabou sendo o termo utilizado para a designação feita a todos os funcionários que realizam a coleta de lixo nas cidades.
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