O SINSERPU-JF protagonizou mais um ato de apoio ao piso nacional da enfermagem (uma rotina que vem desde setembro de 2020), ao realizar uma Assembleia com os trabalhadores, na manhã desta terça-feira (14 de fevereiro). Na reunião, no Parque Halfeld (Centro de Juiz de Fora), os profissionais decidiram pela adesão à paralisação das atividades no dia de hoje, e aprovaram o início de uma greve em 10 de março – caso até lá o piso ainda não esteja sendo pago. “Não faz mais nenhum sentido brecar a aplicabilidade do piso, já que é uma Lei aprovada pelo Congresso. Além disso, além da burocracia ou legitimidade de uma lei trata-se da justa e necessária valorização de profissionais que são vitais no dia a dia”, resumiu o presidente do SINSERPU-JF, Francisco “Chiquinho” Carlos da Silva. Também marcaram presença no Ato os diretores do Sindicato Antônio Carlos de Sant’Ana, Cosme Nogueira, Ivan Catarina, Júlio Mendonça, Laureano Ferreira e Rozivaldo Gervásio.
O principal “alvo” dos manifestantes era o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso, que suspendeu a aplicabilidade da Lei do Piso – um protesto simbólico contra o Poder Judiciário aconteceu em frente ao Fórum Benjamin Colucci. Os trabalhadores resolveram também “investir” no poder público municipal e aprovaram um deslocamento do Parque Halfeld à Prefeitura, na esperança de serem atendidos pela prefeita Margarida Salomão (PT). Foram recebidos, no pátio da Prefeitura, pelos secretários municipais de Saúde, Ivan Chebli, e Recursos Humanos, Rogério Freitas – antes disso, um pequeno momento de tensão quando os servidores encontraram fechado o portão que dá acesso à Prefeitura, via linha férrea. Eles, em protesto, “fecharam” por alguns minutos a Avenida Francisco Bernardino até que o portão fosse aberto (Freitas, a propósito, pediu desculpas em nome da Administração Municipal pelo portão fechado).
Nesta reunião improvisada com os secretários municipais, eles disseram aos servidores que a Prefeitura de Juiz de Fora “também quer que o ministro Barroso libere” a aplicabilidade da Lei, que tão logo isso aconteça a Administração Municipal vai pagar o piso “com o financiamento previsto na Lei” e que aguardam “boas repercussões deste dia nacional de paralisação”.
Participaram da Assembleia convocada pelo SINSERPU-JF e do ato várias entidades parceiras, como a AMETA, a FESERP-MG (Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais de Minas Gerais) e sindicatos do setor.
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