O SINSERPU-JF promoveu, na manhã desta sexta-feira (19 de agosto), um Ato público em defesa do PAI (Pronto Atendimento Infantil), contra a proposta da Prefeitura de transferir a gestão da unidade para a iniciativa privada, no caso o Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ). A manifestação, na porta do PAI, na Avenida dos Andradas, teve o apoio da CSB/Central dos Sindicatos Brasileiros e da FESERP-MG/Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos de Minas Gerais (entidades das quais o SINSERPU-JF é filiado) e contou com a presença dos vereadores Juraci Scheffer (PT) e Cida Oliveira (PT), de um representante do deputado estadual Roberto “Betão” Cupolillo (PT), servidores e usuários – como Geismayra Cristina Gomes Matos. “Meus três filhos acordaram hoje com problemas de saúde e vim aqui porque sei que eles serão bem atendidos. Se o PAI já tivesse sido transferido certamente não teria condições de leva-los ao novo local”, disse ela.
Nas manifestações dos diretores do SINSERPU-JF muita indignação com a proposta da Prefeitura. “O PAI tem um histórico de 20 anos de bons serviços prestados à população. A mudança sugerida pela Administração Municipal vai sacrificar sobretudo as mães das crianças”, observou o presidente do Sindicato, Francisco “Chiquinho” Carlos da Silva. “É uma atitude estranha essa da Prefeitura, pois trata-se de uma terceirização – uma prática condenada pelo Sindicato e também na campanha eleitoral da atual prefeita”, complementou o vice-presidente do SINSERPU-JF, Cosme Nogueira. Para a diretora de Saúde do Sindicato, Deise Medeiros, a proposta não faz nenhum sentido: “O PAI atende, com qualidade, uma média de 3.800 crianças por mês, vindas de 30 bairros das zonas leste e nordeste da cidade. O prédio precisa de reformas, mas nunca de transferência de gestão. O PAI precisa continuar sendo 100% público”. Os sindicalistas criticaram também a falta de transparência no processo e a “imposição” da medida, já que Sindicato e o Conselho Municipal de Saúde não foram sequer comunicados da intenção da Prefeitura.
Os vereadores presentes no Ato também apontaram a falta de diálogo. “Não vamos aceitar isso de forma passiva. O ideal é que o Sindicato e a Câmara participem das discussões, e vamos propor uma Audiência Pública no Legislativo, para tratar do assunto”, prometeu Juraci Scheffer, presidente da Câmara. “A localização do PAI facilita o atendimento e obviamente a mudança trará prejuízo para os trabalhadores. Além disso temos que manter a unidade como 100% nossa”, ressaltou Cida Oliveira.
Durante o Ato, considerado o “início da luta nas ruas pelo PAI”, o SINSERPU-JF distribuiu uma nota à população:
O PAI (Pronto Atendimento Infantil) é da população do município de Juiz de Fora e não podemos aceitar que ele seja levado para a gestão privada.
O PAI é de gestão 100% pública, e isso não pode mudar de forma alguma. As crianças precisam ser atendidas com respeito e dignidade.
Entendemos que é importante uma reformulação, mas jamais seremos a favor de qualquer proposta que entregue um serviço 100% SUS para a gestão da iniciativa privada.
Somos a favor das crianças e da população de Juiz de Fora. Defendemos os trabalhadores e os usuários do sistema de Saúde.
O PAI É DO POVO DE JUIZ DE FORA!
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