O prefeito Antônio Almas (PSDB), anuncia crise fiscal e mais uma vez, como de costume, quer botar na conta do servidor, o ônus dos prejuízos causados pela Administração.
Abaixo a visão do SINSERPU-JF sobre a “crise”, publicada na edição de hoje, 16/08 do Jornal Tribuna de Minas:
Sinserpu defende corte de cargos comissionados
O presidente do Sinserpu, Amarildo Romanazzi, diz que o sindicato acompanha, atentamente, as finanças do município e argumenta que não houve queda na receita municipal. Além disso, afirma que, só no período dos dias 2 a 11 deste mês, foram feitas 18 nomeações de cargos comissionados.
“Mediante uma crise, o primeiro passo a ser adotado pelo Município deveria ser reduzir o quadro de comissionados.” Na sua opinião, a crise é política. Para Amarildo, esta seria uma estratégia para, nas palavras dele, desqualificar o Governo do estado, na pessoa do governador Fernando Pimentel (PT), e promover o candidato Antônio Anastasia (PSDB), de mesmo partido do prefeito. Na sua opinião, não há motivos para atraso no pagamento dos salários para até o quinto dia útil. Se isso acontecer, avalia, é porque a máquina está inchada.
O diretor financeiro do Sinserpu, Antônio Carlos de Sant’ana, avalia que o possível atraso nos pagamentos irá prejudicar ainda mais a categoria. “Já estamos dando a nossa contribuição e, nos últimos cinco anos, nosso reajuste tem sido parcelado.” O parcelamento, afirma, tem prejudicado os trabalhadores. “Esse possível atraso de cinco dias também vai trazer prejuízo financeiro. Muitas pessoas têm compromissos e contam com o salário no último dia do mês.” Na avaliação dele, além do corte nos cargos comissionados, é preciso promover a revisão dos carros alugados e os contratos de prestação de serviço.
Para Lúcia Lacerda, uma das coordenadoras do Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro), a demonstração feita pela Prefeitura não trouxe novidades, porque, segundo ela, não houve aprofundamento das discussões. Sobre possíveis medidas para reverter o quadro de crise fiscal, Lúcia afirma que não dá para dissociar a situação de Juiz de Fora da conjuntura nacional. “Temos, desde 2016, uma situação muito difícil, que vem sucateando os serviços públicos. É preciso, por exemplo, revogar a Emenda Constitucional 95, que congela os investimentos públicos nos próximos 20 anos, inclusive para a educação. Ela é fundamental para nós. Sem isso, não dá para fazer discussão em âmbito local isoladamente.”
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